Super-homem
Ando nas voltas do mundo
Traçando o meu caminho
De criança à viramundo
Teço no vento o meu ninho
À verdades não me atenho mais
Só tenho esse punhal
Que brilha como um espelho
Pra além do bem e do mal
Caço na mata do peito
Eu rasgo o bucho da morte
E é por ser muito vivo
Que eu puxo a perna da sorte
Não me venha com além mundos
Não me faço esperar
Faço o trono no segundo
E deixo ao vento o semear