quarta-feira, 2 de abril de 2014

Seta de sol

Vejo por trás de um raio a escuridão
Escuto o silêncio no trovão
Toco o vazio no fundo do mar
E é no fogo que eu vou banhar

Vim de bem longe e trago uma seta de sol
Pra despertar a semente de um sono profundo
Teço meu novelo feito de orbital
Sou ligado a placenta do mundo


Gabriel Medeiros e Samuel Brandão

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